Quando Rin passou no Keju — o teste para encontrar os jovens com mais talento do Império — todos se admiraram, até a própria Rin, que percebeu que estava livre da servidão e desespero da sua existência. O facto de ter entrado em Sinegard — a escola militar de elite de Nikan — foi ainda mais surpreendente.
Mas as surpresas nem sempre são boas, especialmente quando se é uma órfã de pele escura com raízes camponesas pobres de quem veio de territórios do Sul. Perseguida por rivais, Rin vai descobrindo que detém um poder letal e sobrenatural — uma aptidão quase mística da arte do xamanismo. Explorando o seu poder com a ajuda de um professor aparentemente louco, Rin descobre que deuses considerados mortos estão, afinal, bastante vivos; e que dominar os seus poderes significa bem mais do que sobreviver à escola em Sinegard.
Mesmo com o Império Nikara em paz, a Federação de Mugen espreita, perigosa, do outro lado do mar, antecipando uma nova Guerra das Papoilas. Rin, aprendendo com os seus poderes, teme que, para vencer uma guerra, possa ter de perder a sua humanidade. Se é que já não é demasiado tarde...